domingo, 25 de julho de 2010

Na vida encontramos pessoas capazes de mudar alguns de nossos conceitos, pensamentos ou até opiniões que antes pareciam concretas. Foi isso que aconteceu com ela. Ela conheceu quem a fez ver coisas que nunca vira e sentir o que jamais sentira.

Ela. Sonhadora e inconstante. De boa imaginação. Sua cabeça sempre confusa a impedia e a privava de certas coisas. Até aquele momento.
Ele. Divertido e imponente. De grande coração. Sincero. As coisas eram certas e simples para ele. Até aquele momento.
Convivência e força de vontade. Impossível não sentir o que sentiram. Naquele momento.

Coisas complicadas de um destino. Histórias diferentes. Direções opostas. Eles eram pessoas opostas. Qualquer horóscopo diria que os dois seriam um atentado a força cósmica. Pois bem, será que eles conseguiriam?

O tempo mostrou a ela sentimentos que ela desconhecia. Aquilo a fazia bem até certo ponto. Mas ela, pobrezinha, odiava ver-se esperando por ele. Não gostava da ideia de gostar tanto de alguém.

O tempo mostrou a ele sentimentos que ele não havia sentido durante os últimos dois anos e meio. Ele a via quase o tempo inteiro e seus sentimentos foram se perdendo, talvez. Mas ele não estava infeliz.

Ele achava que o que fazia era o certo. Ela achava certo até certo ponto. Ambos não queriam que as coisas passassem de como estavam. Não era certo, não era tempo e muito menos havia “coisas” o suficiente para isso. Mas vocês sabem meus caros, quando você quer alguém existem pequenas coisas que você faz, até mesmo sem perceber, que acabam sendo de suma importância. E de contra partida existem coisas que você não faz que, mesmo ridículas, têm peso muito grande. Ela tentava esconder. Tudo.

Ela era madura, apesar dele pensar ao contrário.
Ele era maduro, apesar dela indagar isso às vezes.

Todos diziam que eles formavam um belo casal. Mas alguns queriam o contrário disso. Não que eu, caro leitor, acredite muito em energias positivas ou negativas, mas acredito que nesse caso houve muita influencia vinda de várias partes. Quando há pressão, geralmente, as coisas não funcionam direito.

Pois bem. Foi o que aconteceu. As coisas não funcionaram direito. Não julgo nenhum dos dois. Ambos foram impulsionados por uma coisa que não compreendiam o que era. Prefiro acreditar no tempo, prefiro que a ele seja conferida toda a culpa de um relacionamento jovem, forte e "passageiro"...