domingo, 29 de agosto de 2010

Aqui no meu céu está tudo tão confuso. Por um instante eu vi, lá no horizonte, uma chance de abrir o sol novamente. Mas percebi que o tempo não está bom para sol, ainda. Posso ver uma estrela daqui, ou também não ver. Sei que ela está ali, sinto seu calor. Ele aquece meu céu e ajuda a impedir a chuva. Estrela que me faz acreditar que meu céu ainda pode ser ensolarado. Ela é tão forte, tão terna. Eu pude ouvir. Eu pude ver. E sentir.

Quis deixar aqui minha certeza de que logo minha chuva estará limpa, pura. Poderei chover tranquila em breve. Graças a você. Obrigada estrela!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

- O pior de tudo é que sei que você voltaria para ele se ele te quisesse de volta. Você não consegue entender como isso te faz mal? Joga essa esperança fora e vive a tua vida!

Ela continuou em silêncio. Ouvir aquilo era difícil, muito difícil. Ela preferiu não responder. Dizer que sim seria admitir que continuaria ali no mesmo lugar, seria como dizer que não se importava, mas é claro que ela se importava, e dizer não seria como construir um castelinho na areia, porque se acaso o mar viesse sereno e lindo, ele derrubaria o castelo, de novo. Era verdade.
Ainda me lembro do outro dia como esse.
Lembro que lhe desejei boa sorte a cada intervalo.
E lembro como eu estava feliz em saber que ao sair
você estaria lá fora, lindo, me esperando.
Me dói tanto essa barreira entre nós.
Essa pedra de gelo irritante e inquebrável.
Eu nunca gostei do frio, sabia?

terça-feira, 10 de agosto de 2010

As nuvens aqui estão carregadas. Problema: não sei como chover e o tempo não coopera comigo. Vou esperar. Esse tempo que me impede de fazer o que me faz bem é o mesmo que me fará chover melhor, chover mais...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ah o veneno!

Doce e perigoso. Corre em suas veias e chega a sua boca num gosto delicioso. Ela até que gosta disso. Mas sabe que a faz mal. Afinal, ela usa esse veneno para amortecer seu coração. Ela não quer sentir dor. Já chega! E o veneno tem sido uma ótima saída. Ela sabe que ele é como droga, que uma hora ele não fará mais efeito nela e, logo, a dor voltará. Não sei dizer se será mais fraca ou mais forte. Tudo depende. Dela. Dele. Deles. Delas. De tudo que os rodeia. Sou só uma mera garota contando o que acontece da forma mais intensa possível. Eu tento. Assim como ela sempre tenta manter-se longe de toda e qualquer lembrança de um passado bom e recente. É claro que é inevitável. Mas enquanto o veneno estiver fazendo efeito ela irá continuar a usá-lo. Sua piada diária. Seu motivo para rir. Mas ao mesmo tempo em que ri ela sente uma machadada silenciosa no seu coração. Esse é o preço. Ela sabe que faz mal. Mas, como uma viciada, ela depende sua droga.